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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

GIGANTE (+++)


Fui esses dias ao cinema sem maiores pretensões. Tirei meio que no uni-du-ni-tê qual seria o filme a assistir. Pois bem, saiu Gigante (Gigante), uma co-produção entre Argentina, Alemanha, Espanha e Uruguai (quanta gente, quanta alegria!).

Gigante conta a história de Jara (Horacio Camandule) que, como diz o nome, é bem grandinho. Ele trabalha como segurança em um supermercado e, nos fins de semana, faz um bico em uma boate da região. O rapaz se apaixona por Julia (Leonor Svarcas), uma colega de trabalho, mas sua timidez não lhe permite se aproximar dela. Então, decide seguí-la para tentar criar coragem de se declarar.

É exatamente esta "perseguição" que gera os melhores momentos da obra de Adrián Biniez ou, na verdade, os mais angustiantes. Dá uma sensação de impotência não podermos agir enquanto o moço grande mantém-se estático. Exemplo desse misto de cômico-angústia é a cena em que ela aparece na mesma boate em que ele trabalha. Jara entra em pânico e se esconde.

Os atores também chamam a atenção. Suas atuações são muito convincentes e os rostos possuem traços marcantes, o que considero bem peculiar das produções latino-americanas.

O grande problema do filme é que ele não chega a engrenar. Parece sempre andar na mesma marcha. O ritmo é em passos delimitados, não possui oscilações, e as emoções acabam ficando soturnas. É bonitinho, engraçadinho, divertidinho... é bem inho... esse é o mal.

Logo que a sessão terminou, uma senhora se dirige a mim falando: "Que filme ruim!". Eu apenas balancei com a cabeça, sem saber se discordava ou não. Acho até que ela exagerou, mas talvez o diretor tenha errado um pouco a mão mesmo. Faltou dizer se se tratava de um romance ou de um drama.

SENTE E RELAXE:

- Atuações bem convicentes.
- Momentos tragicômicos.


SE PUDER, CORRA:

- Drama ou romance?
- Não troca a marcha.


FICHA TÉCNICA:

NOME: Gigante (Gigante).

ELENCO: Horacio Camandule (Jara); Leonor Svarcas (Julia); Fernando Alonso (Julio); Diego Artucio (Omar); Ariel Caldarelli (Chefe de Jara); Fabiana Charlo (Mariela); Andrés Gallo (Fidel)..

DIREÇÃO: Adrián Biniez.

ROTEIRO: Adrián Biniez.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

UMA PROVA DE AMOR (+++++)

Com a morte do ator Patrick Swayze essa semana, volta à tona o assunto eutanásia. Não, Swayze não sofreu uma, mas o que entra em discussão é se o doente tem ou não direito sobre a própria vida. Vale à pena sofrer tanto sabendo que a luta será em vão? Quando foi diagnosticado o câncer de pâncreas, o ator anunciou que não se submeteria a tratamentos experimentais, pois sofrera uma metástase e o tempo de vida dele seria curto. Ele afirmou que queria apenas aproveitar esses poucos momentos que restavam.

Uma prova de amor, embora discretamente, refere-se ao assunto. Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patric) descobrem que Kate (Sofia Vassilieva), sua filha, tem leucemia e lhe resta pouco tempo de vida. O médico sugere aos pais um procedimento ortodoxo, gerando um filho de proveta que seja um doador compatível com Kate. Disposto a tudo para salvar a filha, eles aceitam a proposta. Anna (Abigail Breslin), logo ao nascer, doa sangue de seu cordão umbilical para a irmã. Ao atingir onze anos, ela precisa doar um rim para a irmã. Cansada dos procedimentos médicos aos quais é submetida, ela decide enfrentar os pais e lutar na justiça por emancipação médica, ou seja, que tenha direito a decidir o que fazer com o próprio corpo. Para defendê-la, contrata o advogado Campbell Alexander (Alec Baldwin).

Olha, vou dizer uma coisa pra vocês: chorei muito! É um filme extremamente triste, mas belíssimo. Que delicadeza do diretor Nick Cassavetes para um assunto tão pesado. O roteiro adaptado de livro de Jodi Picoult é original e muito bem escrito. Palmas também para Cameron Diaz que está surpreendentemente brilhante. Jason Patric, Sofia Vassilieva e Evan Ellingson igualmente estupendos. E, claro, não poderia deixar de falar da fofíssima e, mais uma vez excelente, Abigail Breslin que, para quem não se lembra, foi a Olive de Pequena Miss Sunshine (como eu tenho vontade de apertar essa menina! Que fofura!).

Para mim, já é, ao menos, o melhor drama que assisti esse ano. O que reclamar do filme então? Até o final foi, de certa forma, inesperado, fugindo completamente dos clichês de hoje em dia. Mas tenho uma coisa a reclamar: borrei minha maquiagem toda...

SENTE E RELAXE:

- Roteiro muito bem escrito.
- Excelentes atuações.
- Direção extremamente delicada.
- A Abigail Breslin é muito fofa!


SE PUDER, CORRA:

- Ah, é bem triste.
- Borrei a maquiagem.


FICHA TÉCNICA:

NOME: Uma prova de amor (My Sister's Keeper).

ELENCO: Cameron Diaz (Sara Fitzgerald); Jason Patric (Brian Fitzgerald), Sofia Vassilieva (Kate Fitzgerald); Evan Ellingson (Jesse Fitzgerald); Abigail Breslin (Andromeda "Anna" Fitzgerald); Heather Wahlquist (Tia Kelly).

DIREÇÃO: Nick Cassavetes.

ROTEIRO: Jeremy Leven e Nick Cassavetes.

SE BEBER, NÃO CASE (++++)


Sabe que sempre vejo com bons olhos essas comédias pastelões. Que rio das maiores idiotices e "sem-gracices" do planeta, porque, pra mim, cinema é diversão e entenda isso como sangue e/ou gargalhadas.Então, foi com imensa alegria que recebi a notícia de que estava "escalado" para assistir Se beber, não case (The Hangover). Dirigido por Todd Phillips e escrito por John Lucas e Scott Moore, o filme foge aos bons (?!) padrões americanos. Ou seja, se você for do tipo "ai, que nojo", "que baixaria", entre outras coisas com aspas, passe longe das salas de exibição, pois você não merece esse filme.

A história não tem muito mistério: amigos se juntam para a despedida de solteiro de Doug Billings (Justin Bartha) na "inocente" Las Vegas. Lá eles alugam uma suíte e têm uma noite de grande badalação. Na manhã seguinte, os três acordam sem a menor ideia do que aconteceu, mas resolvem averiguar, visto que inúmeros acontecimentos estranhos, pra não dizer bizarros, aconteceram após o despertar da trupe. Não vou me aprofundar muito pra não perder a graça. Só adianto que tem a participação muito especial de Mike Tyson. Isso mesmo, o ex-boxeador faz uma ponta como ele próprio.

O bom elenco parece muito entrosado e garante boas risadas. Destaque para Zach Galafianakis (Alan Garner), seu cunhado louco, Ed Helms (Stu Price), um dentista que, com o perdão do trocadilho, tem um relacionamento do tipo 'se casar, beba' (sacou, sacou?) e a ótima Heather Graham (Jade) no papel de uma garota de programa.

Vale à pena assistir na telona, pois é um filme divertidíssimo. Mas não se esqueça: deixa a família em casa pra não assustar a vovó.

SENTE E RELAXE:

- Garantia de muitas risadas.
- Tem mulher pelada! Oba!
- Mike Tyson dá porrada! Uêba! \o/

SE PUDER, CORRA:

- Finalzinho previsível, né?

FICHA TÉCNICA:

NOME: Se beber, não case (The Hangover).

ELENCO: Bradley Cooper (Phil Wenneck); Ed Helms (Stu Price); Zach Galifianakis (Alan Garner); Justin Bartha (Doug Billings); Heather Graham (Jade); Sasha Barrese (Tracy Garner); Jeffrey Tambor (Sid Garner); Ken Jeong (Sr. Chow); Rachael Harris (Melissa); Mike Tyson (Mike Tyson).

DIREÇÃO: Todd Phillips.

ROTEIRO: Jon Lucas e Scott Moore.

domingo, 6 de setembro de 2009

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA (++++)





A versão cinematográfica do livro Le scaphandre et le papillon (1997) - O escafandro e a borboleta, do jornalista francês Jean-Dominique Bauby (1952-1997) que foi escrito através do piscar das pálpebras do jornalista, apesar de contar o trágico acontecimento na vida do editor da revista Elle ao ser vitima de um derrame cerebral, síndrome do encarceramento (locked-in syndrome), que faz com que o único movimento que tenha em seu corpo seja o do olho esquerdo, passando a se comunicar usando o piscar da pálpebra enquanto quem quiser se comunicar com ele dita letras do alfabeto.


Apesar de contar uma história dramática, ela não é banalizada no filme, muito pelo contrário, o filme mantém viva a beleza de se estar vivo, mesmo quando tudo está paralisado, menos a memória e a imaginação que acabam sendo essenciais em manter viva a esperança durante todo o filme.

A beleza do filme está na borboleta que é a imaginação, ela trás muita esperança. A borboleta quando voa, traz liberdade a aquele que se encontra preso em si mesmo, faz ele voar em lembranças e pensamentos, que acabam libertando-o naqueles momentos, do escafandro. É um filme interessante para quem gosta de refletir sobre a vida.


SENTE E RELAXE:



- Esperança é a última que morre.




- Faz você refletir sobre a vida.


- Bela analogia com a borboleta e o escafandro.




SE PUDER, CORRA:



- Pode ser que seja triste demais.


- Vai que você acha chato demais também, afinal não tem tiros e nem pancadaria.




FICHA TÉCNICA:


NOME: O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon).

ELENCO: Mathieu Amalric (Jean-Dominique Bauby); Emmanuelle Seigner (Céline Desmoulins); Marie-Josée Croze (Henriette Durand); Anne Consigny (Claude); Patrick Chesnais (Dr. Lepage); Niels Arestrup (Roussin); Olatz Lopez Garmendia (Marie Lopez); Jean-Pierre Cassel (Lucien / Vendeur Lourdes); Marina Hands (Joséphine); Max Von Sydow (Papinou).

DIREÇÃO: Julian Schnabel.


ROTEIRO: Ronald Harwood.

domingo, 16 de agosto de 2009

Vencedores do Festival de Gramado



Cerimônia de Premiação - VENCEDORES - Foto Edison Vara/PressPhoto

Longa Metragem Brasileiro:
Melhor Filme: “Corumbiara” de Vincent Carelli
Melhor Diretor: Vincent Carelli por “Corumbiara” e Paulo Nascimento por “Em Teu Nome”
Melhor Ator: Leonardo Machado por “Em Teu Nome”
Melhor Atriz: Vivianne Pasmanter, por “Quase Um Tango...”
Melhor Roteiro: Sérgio Silva, por “Quase Um Tango...”
Melhor Fotografia: Katia Coelho por “Corpos Celestes”
Prêmio Especial do Júri: “Em Teu Nome”, de Paulo Nascimento
Melhor Diretor de Arte: Fabio Delduque, por “Canção de Baal”
Melhor Trilha Musical: Andre Trento e Renato Muller por “Em Teu Nome”
Prêmio da Crítica: “A Canção de Baal”, de Helena Ignez
Melhor Filme do Júri Popular: “Corumbiara” de Vincent Carelli
Melhor Filme do Júri de Estudantes de Cinema: “Corumbiara” de Vincent Carelli
Melhor Montagem: Mari Corrêa, por “Corumbiara”

Longa Metragem Estrangeiro:
Melhor Filme: “La Teta Asustada”, de Claudia Llosa
Melhor Diretor: Claudia Llosa, por “La Teta Asustada”
Melhor Ator: Horacio Camandule, por “Gigante” e Matías Maldonado, por “Nochebuena”
Melhor Atriz: Magaly Solier de “La Teta Asustada”
Melhor Roteiro: Adrián Biniez, por “Gigante”
Melhor Fotografia: Guillermo Nieto, por “Lluvia”
Prêmio Especial do Júri: “La Próxima Estación” de Fernando E. Solanas
Prêmio da Crítica: “Gigante”, de Adrian Biniez
Melhor Filme do Júri Popular: “Lluvia” de Paula Hernández
Melhor Filme do Júri de Estudantes de Cinema: “La Teta Asustada” de Claudia Llosa

Curta Metragem:
Melhor Filme: “Teresa” de Paula Szutan e Renata Terra
Melhor Diretor: Paula Szutan e Renata Terra, por “Teresa”
Melhor Ator: Miguel Ramos, por “Teresa”
Melhor Atriz: Juliana Carneiro da Cunha, por “O Teu Sorriso”
Melhor Roteiro: Davi Pires e Diego Müller, por “Teresa”
Melhor Fotografia: Andre Luiz de Luiz, por “Ernesto no País do Futebol”
Prêmio Especial do Júri: “Olhos de Ressaca” de Petra Costa
Melhor Diretor de Arte: Diogo Viegas, por “Josué e o Pé de Macaxeira”
Melhor Trilha Musical: Leonardo Mendes, por “Josué e o Pé de Macaxeira”
Melhor Montagem: Gustavo Ribeiro, por “Teresa”
Prêmio da Crítica: “O Teu Sorriso”, de Pedro Freire
Melhor Filme do Júri Popular: “Josué e o Pé de Macaxeira” de Diogo Viegas
Melhor Filme do Júri de Estudantes de Cinema: “Olhos de Ressaca” de Petra Costa

Mostra Gaúcha:
Melhor Filme: “De Volta ao Quarto 666”, de Gustavo Spolidoro
Melhor Direção: Leonardo Remor, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Ator: Nelson Diniz, por “Quiropterofobia”
Melhor Atriz: Sissi Venturin, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Roteiro: Davi Pires e Diego Müller, por “Teresa”
Melhor Fotografia: Matheus Massochini, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Direção de Arte: Guilherme Pacheco, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Música: Sérgio Rojas, por “Jogo do Osso”
Melhor Montagem: Marcos Lopes, por “Sobre Um Dia Qualquer”
Melhor Edição de Som: Cristiano Scherer, por “Livros no Quintal”
Melhor Produtor / Produtor Executivo: Regina Martins, por “Mapa-Mundi”


Melhor Filme: “Corumbiara” de Vincent Carelli - Foto Alessandro Rodrigues/PressPhoto

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Resuminho

Festival de Veneza dará prêmio especial a Sylvester Stallone

O ator e diretor Sylvester Stallone vai receber o prêmio "Viva o cineasta" do Festival de Cinema de Veneza, em setembro, anunciou nesta quarta-feira os organizadores do festival.

O prêmio visa a recompensar "um cineasta muito original, que explorou as zonas mas bilhantes e mais obscuras do sonho americano", afirma o comunicado dos organizadores.

"Eu sonhei em ser premiado na Mostra da de Veneza", afirmou o lendário intérprete de Rocky e Rambo ao saber da notícia.

FONTE: UOL Cinema


GRAMADO 2009: Universo de Cildo Meireles ganha o cinema

O primeiro documentário da mostra competitiva no 37º Festival de Cinema de Gramado foi exibido na noite de terça-feira (11/8). Cildo é a estreia de Gustavo Moura na direção de um longa e ele conversou com os jornalistas um pouco antes da exibição do longa no festival gaúcho. “Faço parte do novo momento do documentário”, afirmou o jovem diretor, reconhecendo esse crescimento visível das produções documentais no cinema brasileiro. “Hoje em dia, muito mais gente faz documentário, já que está mais acessível fazer cinema. Ainda é difícil fazer um filme, mas antes as pessoas não podiam nem tentar, os acessos aos meios eram muito restritos.”

FONTE: Cine Click


GRAMADO 2009: Reginaldo Faria mostra insatisfação com o cinema nacional

Homenageado com o troféu Oscarito na 37ª edição do Festival de Cinema de Gramado, o ator e diretor Reginaldo Faria (Cazuza – O Tempo Não Pára) conversou com a imprensa em concorrida entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (12/8), um pouco antes de receber o troféu no Palácio dos Festivais. “Estou acostumado com câmeras, mas agora me sinto desacostumado porque nunca vi tantas câmeras juntas em minha vida, elas estão me assustando”, brincou o ator.

O que ficou bastante claro durante a coletiva foi a insatisfação que o ator e diretor parece sentir em relação ao cinema brasileiro atual. “De uma certa forma, o cinema continua estagnado, embora tenhamos um celeiro enorme de criadores, de pessoas que fazem belíssimos trabalhos”, afirmou Faria, que ganhou o Kikito de Melhor Ator em 1978, pelo trabalho em Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, e em 1987, pela atuação em A Menina do Lado. “Conheci o cinema numa época muito fértil, nas décadas de 60 e 70 – pra mim, a mais fértil, com mercado bem mais amplo e com mais criatividade. Hoje me parece o oposto: o mercado é menor e criatividade igual.”

Para Faria, o grande problema do cinema brasileiro não está na distribuição, mas sim a exibição. “As salas de cinema estão se extinguindo e a cota de tela é mínima, temos 27 dias do ano e 10% do mercado. O cinema brasileiro está fadado a fazer somente filmes de sucesso; ou você faz uma comédia que lota os cinemas ou policial. Vem um Tropa de Elite, todo mundo faz Tropa de Elite; vem A Mulher Invisível e todo mundo faz igual”, acredita o ator.

Faria ainda lembrou que Oscarito o inspirou no início de sua carreira, levando-o à estreia no cinema, em 1952, em Um Marido Solteiro. “Ser premiado em Gramado em 1978 me trouxe a tranquilidade de continuar fazendo cinema no Brasil, mas não é fácil; quem compra um ingresso não sabe a dificuldade que é fazer cinema”, afirmou o ator ao agradecer o prêmio. “Quero estar aqui não somente pelo que fiz, mas também pelo que viu fazer. Existe um dirigismo cultural no Brasil, mas mesmo assim acredito no cinema brasileiro”, concluiu.

FONTE: Cine Click


Warner planeja filme sobre brinquedo

Depois de G.I Joe: A Origem de Cobra, mais um filme baseado em um brinquedo vai chegar aos cinemas. Segundo a Variety, desta vez é a Warner Bros. quem está desenvolvendo um filme sobre um popular brinquedo, o LEGO.

O roteiro do longa, que está sendo escrito pelos estreantes Dan e Kevin Hageman, será de uma comédia familiar com uma mistura de live action e animação. O estúdio está mantendo a história debaixo dos panos, mas sabe-se que terá muita ação a aventura numa trama que se desenrola no mundo de LEGO.

Dan Lin (O Exterminador do Futuro: A Salvação) será o produtor do longa através de sua companhia, a Lin Pictures, e declarou que um dos aspectos que faz questão de incluir no filme será um ator "divertido e criativo cuja imaginação não tenha limites".

FONTE: Cinema em Cena


Diretor brasileiro será homenageado na Alemanha

Os diretores Bruno Barreto , Scott McGehee (Palavras de Amor) e David Siegel (Até o Fim) serão homenageados no Filmfest Oldenburg, que acontecerá de 16 a 20 de setembro, na Alemanha. Entre os filmes do brasileiro, estão programadas a exibição de Atos de Amor, Assassinato Sob Duas Bandeiras, Tati, A Garota, Dona Flor e seus Dois Maridos, O que é isso, companheiro? , Bossa Nova, O casamento de Romeu e Julieta e Última parada - 174. Os três diretores estarão presentes ao evento.

FONTE: Adoro Cinema


Bilheterias EUA: "G.I. Joe" domina a venda de ingressos

O fim de semana passado nas bilheterias americanas contou com três novidades no Top 10. Entre elas G.I. Joe - A Origem de Cobra foi o filme que assumiu a liderança com US$ 54,7 milhões, seguido de perto por outra estreia: Julie & Julia, comédia de Nora Ephron estrelada por Meryl Streep, Stanley Tucci e Amy Adams.

A outra novidade foi A Perfect Getaway, aventura com Steve Zahn, Milla Jovovich e Timothy Olyphant, que chegou sem força, garantindo uma singela 7ª posição no ranking ao arrecadar parcos US$ 5,9 milhões em mais de 2.100 salas.

Enquanto isso, Funny People, líder da semana passada despenca para a 5ª colocação e Força G se mantém no 3º lugar desde a semana passada, se aproximando dos sonhados US$ 100 milhões.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe soma mais alguns milhões no caixa e já é Top 40 de todos os tempos. Se Beber, Não Case (estreia nesta semana no Brasil) vem logo em seguida, na 42ª colocação.

Uma novidade foi a reentrada da comédia romântica (500) Days of Summer estrelada por Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel, entre as 10 maiores bilheterias do fim de semana, figurando na 9ª posição. O filme está há quatro semanas em cartaz em 817 cinemas.

FONTE: Adoro Cinema

domingo, 9 de agosto de 2009

GRAN TORINO (+++++)


Tá aí um filme que faz qualquer um querer ser neto do Clint Eastwood. Apesar da boca de mau, de jeito de mau, de mau ele nada tem.

"Gran Torino" conta a história de um cara rabugento (rá! novidade nos filmes do Clint!) que acaba de perder a esposa, e só tem filho interesseiro. Desiludido da vida (rá! novidade 2 nos filmes do Clint), Walt (Clint Eastwood) recebe como vizinhos uma família de chineses. Sim, dá pra ficar pior. Aparece o primo gangster dos "chinas" e tenta levar o caçula da família pro mau caminho. Como toda boa gangue, há um teste para entrar: roubar o Gran Torino de Walt. Claro que o menino não consegue. E como ninguém que mexe com as coisas de Clint fica impune, o menino ainda é obrigado pela família a trabalhar para o coroa. Tudo o que era necessário para derreter o coração de gelo do nosso ex-soldado. Walt começa a se envolver com a família e cria um laço muito bonitinho de amizade com eles. E enfrenta a gangue chinesa atribulada. * Eu nunca tinha visto chineses tão chatos ¬¬ *



O filme é um ótimo drama. O nome se deve ao principal motivo do envolvimento de Walt com os orientais, o Gran Torino, que é um Senhor carro. É bom perceber que mesmo sendo um bom velhinho, Clint não perde a rabugentisse clássica. E o filme é chorável. Preparem os lenços e não vá com ninguém que vá te "zoar" por você chorar no fim. =D





SENTE E RELAXE:



- Apesar de ser uma historia triste, as piadinhas espirituosas de Clint arrancam uns bons risos.




- A história é muito boa, e não tem nada daqueles flashbacks que confundem a nossa cabeça.




SE PUDER, CORRA:



- Não vá sem lenços.




FICHA TÉCNICA:


NOME: Gran Torino (Gran Torino).


ELENCO: Clint Eastwood (Walt Kowalski); Christopher Carley (Padre Janovich); Bee Vang (Thao Vang Lor); Ahney Her (Sue Lor); Brian Haley (Mitch Kowalski).


DIREÇÃO: Clint Eastwood.


ROTEIRO: Nick Schenk.







MUITO GELO E DOIS DEDOS D'ÁGUA (++)


Ah... eu gosto muito de cinema nacional, mas assim como em todos os casos, tem os filmes bons e ruins. Aqui no Brasil não é diferente. "Muito gelo e dois dedos d'água" é um desses ruins.


A história é a seguinte: Duas mulheres decidem se vingar da avó, sequestrando-a e levando-a para a casa de praia da família. Hum... vamos lá...

Se me permitem um trocadilho, muito gelo derretido... muito falatório pra pouca coisa. Péssimas atuações de Mariana Ximenes (decepcionante), Paloma Duarte, Ângelo Paes Leme e Thiago Lacerda (ridículo). Mas me pergunto: era pra esperar algo deles?

Quanto à direção, Daniel Filho é um grande ganhador de dinheiro, mas dizer que é um diretor revolucionário ou que impõe um estilo próprio seria leviano. Ele tem competência para filmes comerciais, mas abusa demais de clichês, com cenas previsiveis e diálogos manjados (as falas da cena do telhado são de dar náuseas). Fora o roteiro de Alexandre Machado e Fernanda Young. Fraco demais.

Como destaque, a sempre competente, Laura Cardoso. Essa sim dá um verdadeiro show. Ailton Graça também costuma se sair bem, mas seu papel era muito mediano para tamanho talento.


SENTE E RELAXE:

- Laura Cardoso e Ailton Graça sempre valem a pena ser vistos.


SE PUDER, CORRA:

- Péssimas atuações do elenco em geral;
- Cenas previsíveis;
- Diálogos igualmente previsíveis e forçados;
- Roteiro fraquíssimo;
- Péssimos efeitos especiais.

FICHA TÉCNICA:

NOME: Muito gelo e dois dedos d'água.

ELENCO:
Mariana Ximenes (Roberta), Paloma Duarte (Suzana), Ângelo Paes Leme (Renato), Thiago Lacerda (Francisco), Laura Cardoso (Avó) e Ailton Graça (Sargente Nélson).

DIREÇÃO:
Daniel Filho.

ROTEIRO:
Alexandre Machado e Fernanda Young.



sexta-feira, 20 de março de 2009

DIA DOS NAMORADOS MACABRO (++++)



Ah!!! Chego cansado após um dia estressante de longas reuniões com Sr. Armando Pedreira.

Ele até que é um cara legal, mas às vezes... (espero que não esteja lendo isso...)

Esse cara legal (leia essa parte, hein?) me mandou ver um tal de “Dia dos Namorados Macabro” (My Bloody Valentine).

Na pesquisa sobre o filme, descobri que é uma refilmagem de 1981 e, vou logo avisando, que não assisti o original, mas pretendo fazê-lo, pois, segundo minhas fontes, o final é diferente.

A história começa com um ataque que mata 22 pessoas na mina que emprega boa parte dos moradores da cidade.

Dez anos após o ocorrido, começa uma nova onda de assassinatos e, coincidentemente, Tom Hanninger retorna à cidade com o intuito de vender a mina, já que este a herdara de seu falecido pai, antigo dono.

Olha, pra ser sincero, eu esperava bem menos. Não é que é um filme bem do honesto? Pra dizer a verdade, vale a pena ver.

Claro, digo isso para os amantes do cinema de suspense/terror. Agora, se você for adepto da “seita” do Tom Callado, esqueça! Vá ver aqueles chatos do Allen, Almodóvar, Kubrick ou sei lá o quê mais...

“Dia dos Namorados Macabro” preenche todos os requisitos básicos para um bom filme de terror. Vamos a eles:

1) Tem sangue. MUITO SANGUE!
2) Mortes absurdas e, algumas, por puro esporte!
3) Assassinos onipresentes! Isso é muito importante!
4) A vítima corre, o assassino anda. A vítima é alcançada. Não adianta o tempo, espaço, como e por qual motivo for, terá o mesmo destino: a morte.
5) Sempre, eu disse, SEMPRE a mulher que fica de peito de fora morre.
6) Eu não vou contar mais, porque alguns requisitos vão estragar a surpresa (?).

Convencido? Não? As mortes são bem violentas, como a maxila do cidadão sendo arrancada, cabeça cortada literalmente ao meio, globo oculares saltando... Ainda tem algumas cenas sensacionais, como logo no início, após o massacre, o policial olha no espelho um sangue em formato de coração e a câmera faz um take de seu rosto dentro do desenho! Fabuloso! Em outro momento, Sarah Palmer inicia um diálogo com Tom Hanninger no hospital e, quando menos se espera, saiu seu marido (o xerife Kerr Smith) por trás da cortina surpreendendo todos, tanto os atores quanto o público! Maravilhosa cena! Um petardo de cinema!

SENTE E RELAXE:

- Requisitos preenchidos.
- O assassino parece óbvio, mas é o óbvio que o parece (?!).
- História clichê, com cenas clichês (Sim! Isso é ponto forte porque ele aceita ser um filme B, se sujeita a isso! Ponto fortíssimo!).
- Coroas estilosos como Tom Atkins (Burke) e Kevin Tighe (Ben Foley).
- É mal-feito (não seria ponto fraco?).


SE PUDER, CORRA:

- O cinema em que assisti não tinha tela 3D (é um filme 3D...).
- Tava frio pra caramba no cinema e tava desesperado para urinar.
- É mal-feito (não seria ponto forte?).


FICHA TÉCNICA:

NOME: Dia dos Namorados Macabro (My Bloody Valentine).

ELENCO: Jensen Ackles (Tom Hanninger); Jaime King (Sarah Palmer); Kerr Smith (Axel Palmer); Betsy Rue (Irene); Edi Gathegi (Deputado Martin).

DIREÇÃO: Patrick Lussier

ROTEIRO: Todd Farmer e Zane Smith.


terça-feira, 3 de março de 2009

BEM VINDO E ZOHAN! (++)




Fala!!! Estou abrindo os serviços aqui do blog, mas confesso que não era bem o filme que queria para dar o pontapé inicial de nossa jornada, porém como ando pecando com minha memória, resolvi falar sobre o último que assisti mesmo... Vamos lá. "Zohan - Um Agente Bom de Corte" (You Don't Mess with the Zohan) é uma porcaria! É isso mesmo! HORRÍVEL!!! Eu acho que filmes com Adam Sandler já deviam vir com algum selo indicando: sem expectativas ou assista comendo pipoca. Ou mais ou menos isso.


A história é a seguinte: Zohan Dvir (Adam Sandler) é um agente do alto comando militar de Israel. Ele forja sua própria morte em um ataque de seu maior inimigo, o terrorista Fantasma (John Tururro), para realizar o sonho de tornar-se cabeleireiro em Nova York. Ao chegar nos Estados Unidos, vai direto ao salão de seu ídolo Paul Mitchell (John Paul DeJoria) e se autodenomina por Scrappy Coco. Ridicularizado, Zohan não consegue o emprego. Ele então procura se adaptar à vida na nova cidade, até descobrirem sua verdadeira identidade.

Então, né? Enfim... pois é... historinha muitooo criativa (???), romance meloso, piadas de baixo calão, onde procuram mostram a virilidade do sujeito, como o tamanho do seu "instrumento" ou dando em cima até de velhas, vide a mãe do colega que ele conheceu ao chegar no "país das oportunidades"... tudo o que sempre se vê normalmente nos filmes de Sandler. Tudo bem que ele faz uma sátira à guerra entre Israel e Palestina e ao preconceito americano contra esses povos, mas nada de inovador, que faça gargalhar com dores estonteantes na barriga e muito menos refletir à esse chamariz... mamão-com-açúcar mesmo... manteiguinha com abacate. Típicas comédias românticas: clichês e com lição de moral. Filme para Sessão da Tarde.


FICHA TÉCNICA:

NOME:
Zohan - Um Agente Bom de Corte (You Don't Mess with the Zohan).

ELENCO: Adam Sandler (Zohan Dvir); John Turturro (Fantasma); Emmanuelle Chriqui (Dalia); Nick Swardson (Michael); Lainie Kazan (Gail); Ido Mosseri (Oori); Rob Schneider (Salim).

DIREÇÃO: Dennis Dugan.

ROTEIRO: Adam Sandler, Robert Smigel e Judd Apatow.

SENTE E RELAXE:

- A lindíssima Emmanuelle Chriqui vale o ingresso.
- O Adam Sandler até que é engraçado, vai...
- O John Turturro é uma figuraça!

SE PUDER, CORRA:

- Roteiro besta.
- Melosidade de sempre.
- Previsível.
- Piadas escatológicas já deram o que tinha que dar.
- Lições de moral e clichezada...